Seguro de Viagem – sim ou não?

Seguro de viagem – sim ou não? Esta é uma pergunta que nos fazem frequentemente e a nossa resposta é sim! Claro que não vamos partir a pensar que vão acontecer mil e um azares porque, se assim for, certamente não vamos aproveitar viagem nenhuma. A verdade é que existem vários imprevistos possíveis a toda hora, particularmente em viagens onde estamos fora do nosso país e do nosso “ambiente natural”. Esta situação também é verdade quando falamos em viagens dentro da Europa quando já temos o Cartão Europeu de Seguro de Doença (se quiseres saber mais sobre o tema consulta este artigo onde refletimos um bocadinho sobre isto).

Na verdade, um seguro de viagem não se aplica apenas às situações mais comuns como a doença, mas também a outras como é o caso da necessidade de repatriação, o transporte de um familiar em caso de hospitalização, a perda, roubo, danos e atrasos de bagagem ou, por exemplo, as situações de responsabilidade civil como o que acontece em acidentes de viação. Não esquecer, contudo, que cada seguro tem coberturas e limites diferentes pelo que é fundamental consultar as condições particulares de cada um antes da sua contratação.

Dito isto, e apesar de existirem múltiplos seguros de viagem (quase para todos os gostos), acreditamos que vale a pena o investimento que se vai traduzir certamente numa viagem muito mais tranquila – já lá diz o ditado “o seguro morreu de velho”. Há alguns pontos-chave que devem sempre ter em atenção: tecto máximo coberto em despesas médicas/hospitalizações (particularmente se forem viajar para destinos onde os custos de saúde são muito elevados como USA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia…), coberturas em situação por infecção Covid19, franquias (ou seja, o valor que terão que pagar por cada evento em que seja activado o seguro), cobertura de cancelamentos/atrasos dos voos, roubos e actividades desportivas, entre outros conforme o tipo de viagem que optarem por fazer.

O nosso primeiro contacto com a companhia de seguros IATI foi no 1º Encontro de TravelBloggers Portugueses em 2018, onde nos apresentaram a empresa e a sua missão. Nessa altura, a empresa estava a iniciar a sua introdução no mercado português e ficámos bastante surpresos e agradados com algumas das vantagens que distinguem a IATI, motivos pelos quais passou a ser a nossa escolha. Estamos a falar mais concretamente de:

-Ser um seguro sem franquia: a verdade é que alguns seguros cobram uma franquia (ex: 50,60,70 euros) por cada evento, ou seja, por cada vez que seja necessário activar o seguro. Isto pode parecer uma quantia “irrisória”, mas a verdade é que perante “pequenos eventos” repetidos este ponto pode não ser assim tão irrisório pelo que o facto de a IATI não o pedir é, para nós, uma grande vantagem (imaginem, por exemplo, 2 idas ao médico…);

Atendimento em português: podemos argumentar que indo para o estrangeiro conseguiremos sempre pelo menos “arranhar” o inglês, mas temos que ser honestos e concordar que numa situação de urgência ou perante a necessidade de activação de um seguro, este ponto pode ser uma ajuda decisiva;

Não ter limite de idade: vários seguros de viagem impõem um limite máximo de idade (habitualmente em torno dos 60-75 anos, variável conforme o operador);

Cobertura Covid19: um dos pontos diferenciadores deste seguro, que não se verifica em todos os que estão disponíveis no mercado;

Cobertura de actividades desportivas: atenção que a grande maioria dos seguros não cobre certas actividades desportivas e é fundamental que esclareçam este ponto se vão incluir na vossa viagem alguma actividade mais “radical”! Por exemplo, é fundamental ter em atenção que quem faz mergulho não deve viajar sem um seguro de viagem que o cubra;

-Poder viajar para todos os países já que cobre todos os países do mundo (ao contrário de alguns seguros de outras companhias);

-Opção de permitir múltiplas viagens durante um ano;

Cobertura de parte do material electrónico (sem acréscimo de custo): isto é aplicável a vários cenários… computadores portáteis, telemóveis ou tablets, por exemplo em situações de violência no roubo (assalto), após queixa na polícia (deverão sempre ler as várias condições que estão contempladas no contracto que vão assinar);

Preço: pelo que fomos pesquisando, a IATI oferece efectivamente seguros bastante mais baratos e com excelente relação qualidade/preço comparativamente a outras agências, sendo este um dos pontos principais na nossa tomada de decisão e o motivo pelo qual o recomendamos! Para além disso, a IATI faz o cálculo do preço do seguro ajustado aos dias de viagem e não às semanas como a grande maioria de outros seguros de viagem;

Experiência com a IATI? Temos de ser honestos e dizer que apesar de termos já contratado diversos seguros de viagem, até ao momento e felizmente, ainda não tivemos necessidade de os activar e, por isso, não temos uma grande peripécia para vos contar por experiência pessoal (esperemos não ter grande coisa para vos contar a este nível nos próximos tempos…). Não invalida que não tenhamos alguns amigos mais próximos que passaram por situações de assaltos e problemas com a bagagem cujos relatos foram consensuais: atendimento telefónico fácil, em português, ágil e todos agradeceram o facto de terem feito previamente o seguro de viagem, podendo activá-lo e resolver as situações da melhor forma e com os devidos reembolsos.

É por tudo isto que aceitámos o convite para o programa de afiliados da IATI Seguros! O que é que isso quer dizer? Conseguimos um código de desconto de 5% para os nossos leitores se adquirirem o vosso seguro de viagem através da página que acederão clicando na imagem abaixo:

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Seguimos juntos? Vamos lá descobrir quanto mundo cabe em 2 mochilas!

Actualização em Março/2023

Regressados de uma viagem de 3 meses pelo Sudoeste Asiático e Oceânia onde percorremos uns quantos países (Malásia, Singapura, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia e Tailândia) temos actualizações para fazer a este artigo…

Partimos em Dezembro/2022 com o nosso meio-palmo de gente e 2 mochilas. Definimos à partida, por todos os motivos e mais alguns, que era imperioso fazer um bom seguro de viagem, principalmente por sabermos que íamos passar por países onde os cuidados de saúde são muito, muito caros (o suficiente para termos que vender um rim, ou quase isso). Fizemos o seguro IATI Estrela, aquele que melhor se adequava aos nossos destinos.

Agora que regressámos podemos afirmar que no que diz respeito à saúde correu tudo bem… aliás, em boa verdade, já ficámos mais doentes agora que chegámos da viagem do que durante a mesma.

Apesar disso, a verdade é tivemos que activar o seguro.

Quem nos acompanha também no Instagram sabe da novela que foi com as mochilas. Houve escalas curtas onde correu tudo bem com a bagagem mas o mais inusitado aconteceu num voo, curiosamente, sem escalas. 

Fizemos o voo (directo) de Sydney para Queenstown, pela Virgin Australia. Aterrámos e estávamos já à beira do tapete para recolha das bagagens quando, depois de terem saído algumas, pararam a entrega das malas. Éramos umas boas dezenas de passageiros, com crianças e bebés a cargo, e ficámos todos a olhar uns para os outros a tentar perceber o que se estava a ali a passar até que ouvimos, pelo altifalante, uma senhora a informar (quase até num tom cómico que conseguiu arrancar uma gargalhada geral a quem se viu naquela situação) que a porta do porão tinha bloqueado e, como tal, tinham ido chamar um técnico para a abrir. Esperámos à vontade mais uns 40-60minutos mas nada aconteceu. Ouvimos novamente no altifalante a senhora a pedir desculpa porque o técnico não tinha conseguido resolver o problema e, por isso, o voo ia regressar a Sydney (Austrália) de forma a que os técnicos australianos conseguissem solucionar a situação.

Gerou-se um corrupio de gente para preencher formulários e toda a logística habitual destas situações. Tudo isto enquanto víamos o avião levantar voo no meio daquelas montanhas e paisagem soberbas e nós, cá em baixo, dizíamos adeus às nossas queridas mochilas.

A verdade é que as bagagens só voltaram à Nova Zelândia no dia seguinte mas de facto as nossas mochilas estavam em paradeiro incerto e, contas feitas, só ao final de 3 dias as conseguimos levantar no aeroporto.

Conseguem imaginar o que são 3 dias com um bebé de ~ 1,5 anos com a roupa que tinha no corpo (e por acaso uma muda extra que a mãe precavida tinha colocado na mala de cabine)? Sim, foi desafiante. Tudo se fez mas foi mais um desafio.

Ficámos com uma história para contar e agora rimo-nos da situação mas peripécias à parte, activámos o seguro que tínhamos feito e todos os meios de primeira necessidade que tivemos que comprar, incluindo para o miúdo, foram suportados pela IATI, numa resposta que foi ágil e muito rápida!! Eles inclusivamente têm um serviço de localização e rastreamento da bagagem nestas situações de bagagens perdidas.

Por isso, depois da experiência que tivemos, aqui estamos nós para dizer SIM SIM SIM, ponderem sempre um seguro de viagem. Se já o éramos ainda ficámos mais fãs da IATI, não só por ser uma agência especializada em Seguros de Viagem como por todos os motivos que referimos antes desta actualização (ver texto em cima), mas mais ainda agora por todo o apoio que nos deram nesta viagem perante esta situação em particular.

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Respostas de 2 a “Seguro de Viagem – sim ou não?”

  1. […] Se quiseres saber mais sobre seguros de saúde sugerimos-te que leias o artigo que escrevemos sobre este tópico. […]

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