Zagreb

Aterrámos em Zagreb numa solarenga tarde de Julho. Sendo que a Ana já conhecia esta capital, coube-me a mim (Marco) palmilha-la pela primeira vez. A cidade é simpática e com imensos espaços verdes, algo que acabou por nos surpreender pela positiva.  

O primeiro ponto de visita obrigatória foi a Praça Markov, onde se encontra a Igreja de S. Marcos, um dos maiores símbolos do país. Não há como não ficar rendido com esta pequena praça, repleta de flores e com um ambiente altamente familiar, apenas ofuscados pelos conhecidas telhas coloridas desta igreja que formam à esquerda o brasão de armas medieval da Croácia, Dalmácia e Slavónia,  e à direita o emblema de Zagreb.

Um pouco ao lado encontramos um pouco do que resta das muralhas defensivas da cidade, que nos chamaram à atenção pelo facto de termos percebido tratar-se de um local de culto: Kamenita Vrata (the Stone Gates). Segundo a lenda, em 1731 deu-se um grande incêndio nessa zona de Zagreb, que destruiu tudo à passagem. Ao que parece, nos escombros e neste mesmo local, foi encontrada uma pintura da Virgem Maria com o Menino Jesus ao colo, totalmente intacta, sendo objeto de adoração desde essa altura.

Outro ponto de paragem obrigatória é a Catedral de Zagreb. De estilo gótico, este que é o maior edifício do país, começou a ser construído no século XI e já esteve sujeito ao impacto das invasões tártaras e até mesmo a terramotos que levaram a várias reconstruções e restauros. Pode ser admirado de vários pontos da cidade e, também no nosso caso, conseguimos uma das melhores perspetivas, um pouco até sem querer. Conseguimos esta vista magnífica para a Catedral a partir de um varandim perto da Praça Markov (coordenadas 45.81454087902123, 15.974957942962648).

Algo que também nos cativou em Zagreb foram os espaços verdes existentes. De entre as várias opções possíveis, todas elas muito frequentadas pelas famílias locais, a que nos despertou mais atenção e onde parámos foi o Parque de Sveučilišna Livada. Repleta de fontes, jardins e até um Memorial evocativo do nascimento da cidade (1094), vale a pena a paragem para relaxar e ver o pôr do sol, porque na Croácia todos eles parecem mágicos.

Onde comer: Restaurante BATAK Grill Savica – Recomendado e frequentado por locais, provámos dos melhores pratos e bebidas regionais, com preços muito semelhantes (ou até inferiores) aos que são praticados em Portugal. Temos pena de só ter passado uma noite em Zagreb, porque repetíamos a visita a este restaurante, sem dúvida!  

Onde ficar: Hotel Fala – Hotel familiar, acolhedor e com o essencial, onde por menos de 50€/noite conseguimos um quarto de casal, com casa de banho privativa e um bom pequeno almoço que nos deu energia para seguirmos a viagem para sul. Boa aposta para quem tem carro próprio (com estacionamento gratuito no local).

Dicas extra:

– Perto da praça Markov encontra-se a torre Lotrscak, onde diariamente ao meio dia se assiste ao disparo de um canhão, lembrando a vitória croata sobre os turcos, que tentavam invadir a cidade e se acredita que tenham sido vencidos com um tiro de canhão exatamente àquela hora.

– Algo que também nos cativou em Zagreb foram os espaços verdes existentes. De entre as várias opções possíveis, todas elas muito frequentadas pelas famílias locais, a que nos despertou mais atenção e onde parámos foi o Parque de Sveučilišna Livada. Repleta de fontes, jardins e até um Memorial evocativo do nascimento da cidade (1094), vale a pena a paragem para relaxar e ver o pôr do sol, porque na Croácia todos eles parecem mágicos.

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