Dubrovnik

Dubrovnik é simplesmente um mundo à parte. Recheado de história e carregado de um aroma medieval, é uma cidade simpática que tem visto o fluxo de turistas aumentar abruptamente nos últimos anos, muito à conta da série Guerra dos Tronos e de um dos filmes da saga Star Wars, aqui gravados.

Mas comecemos pelo princípio. Tendo nós optado por ficar na cidade ao lado (Cavtat), e mesmo tendo carro alugado, fizemos uma opção que julgamos ter enriquecido muito esta nossa visita a Dubrovnik. A partir da baía de Cavtat, existem diversos serviços de ferrys (de empresas particulares) onde se podem comprar ligações (entre outros lados) entre ambas as cidades e nos poupam o stress e a despesa extra de procurar e pagar estacionamento em Dubrovnik. Optámos pela empresa “Adriana”, principalmente pelos bons feedbacks que tem online, tendo um horário praticamente de hora a hora a ligar os dois pontos por 100 Kunas/pessoa (menos de 15€, ida e volta) em menos de 60 minutos. E querem que vos diga? Valeu bem a pena, nem que seja pela vista fantástica que tivemos à chegada a Dubrovnik vindo do mar (o tempo também ajudou).

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Após desembarcarmos em Dubrovnik, é impossível não ficarmos rendidos a toda aquela envolvência medieval, que ainda assim consegue suplantar todo o (grande) fluxo de turistas que por lá encontrámos. Também Património Mundial da UNESCO (desde 1979), Dubrovnik é uma cidade que renasceu após a destruição deixada pela II Guerra Mundial e pela Guerra da separação da Jugoslávia.

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A parte histórica da cidade mantém as suas igrejas que vão do estilo gótico ao renascentista, além de fontes e mosteiros carregados de um estilo muito próprio. Ao entrarmos as muralhas após o desembarque no porto, encaramos a Stradum, repleta de lojas, cafés e restaurantes, sendo também onde encontramos alguns dos principais monumentos como a Grande Fonte de Onofrio, o Palácio do Reitor, o Palácio Sponza e o Mosteiro Dominicano.

Entre outras opções, uma das maiores atrações de Dubrovnik é o percurso pelas muralhas. Optámos por não o realizar, pois achámos demasiado caro na altura para o pouco tempo que poderíamos aproveitar (aproximadamente 20€ por pessoa). Depois? É mesmo perdermo-nos pelas ruas e tentar absorver tudo ao máximo do que esta cidade tem para nos dar.

O regresso fez-se da mesma forma, via ferry, numa despedida inesquecível de Dubrovnik reflectida em todo o gigantesco mar azul envolvente e um sol radioso.

Já regressados a Cavtat, cidade com apenas 2000 habitantes mas que goza de uma localização privilegiada (à beira mar, a 5km da Bósnia e Herzegovina e a 15km do Montenegro), podemos aproveitar as praias ou uma caminhada na marginal, repleta de bares e restaurantes, tudo em ambiente familiar.

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Onde comer: Restaurante Leut, à beira mar em Cavtat. Não foi propriamente o mais barato, mas valeu imenso a pena se considerarmos a localização e a fantástica qualidade da comida servida. Recomendamos a sopa de peixe (especialidade local).

Onde ficar: Villa Mimosa, que fica junto a Cavtat, foi um ponto estratégico que escolhemos por ficar entre Dubrovnik e o aeroporto de Dubrovnik (a menos de 10minutos de carro), onde pudemos absorver um fantástico por do sol na última noite que passámos neste roatrip pelos balcãs. Será uma boa opção caso tenham carro alugado, tendo um supermercado mesmo por baixo. A proprietária disponibiliza-se também para chamar um táxi que nos leve ao aeroporto ou a outro ponto da cidade, sendo que a deslocação a partir deste ponto até ao aeroporto fica em 10€.

Uma resposta a “Dubrovnik”

  1. […] Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem o nosso post sobre Dubrovnik. […]

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