Roadtrip de 10 dias pelos Balcãs

Se nos tivessem dito uns tempos antes que íamos partir nesta roadtrip, diríamos que era improvável (pois para nós não existem impossíveis). Uma junção de factores profissionais e a constante vontade de descoberta do desconhecido levaram-nos a arrancar nesta viagem de 10 dias que nos surpreendeu em inúmeros momentos.

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Trajecto dos 10 dias de roadtrip pelos Balcãs

Breves considerações antes de partir

Antes de partir nesta aventura, temos alguns pontos que consideramos importantes de ter em conta. São eles:

– DocumentaçãoApesar de termos sempre lido que em qualquer um dos países bastava termos o Cartão de Cidadão Português (ou de qualquer país membro da União Europeia), jogámos pelo seguro e levámos também os passaportes (atenção que não convém estarem a menos de 6 meses da data de validade dos mesmos). O Cartão de Saúde Europeu também nos deve acompanhar nestas viagens (não seria válido em todos os países por onde passámos, mas mais vale jogar pelo seguro), ainda mais se considerarmos que é gratuito e se pode pedir online com entrega em casa. Caso optem por realizar um seguro de viagem, aconselhamos os da IATI Seguros, cujas vantagens explicamos noutro artigo: Se o fizerem pelo nosso link conseguem 5% de desconto no vosso seguro e apoiam o nosso trabalho por aqui.

-FronteirasO nosso maior conselho em relação às fronteiras é: vão cedo!! Poupa-vos uma série de tempo em filas e o cansaço associado. Tivemos algumas que despachámos em pouco mais de 10 minutos e outras em que estivemos quase 2 horas. Pediram-nos sempre os documentos de identificação pessoal (normalmente apenas o Cartão de Cidadão Português), os documentos da viatura e a “carta verde”, que temos de pedir e pagar ao levantar o carro, por se tratar do seguro internacional obrigatório para sairmos do país de automóvel.

-Aluguer de automóvel: O aluguer que fizemos foi através do site RentalCars (que nos dá preços mais apelativos do que alugando directamente com a empresa) onde optámos pela empresa “Oryx“. Na escolha tivemos vários pontos em conta, nomeadamente: a classificação da empresa atribuída pelos usuários; o preço total do aluguer; a autorização para passar fronteiras terrestres, o valor da caução e a hipótese de fazer a entrega num local diferente do local do levantamento. Tenham em conta o preço cobrado pela “carta verde” que referimos acima (pagámos 50€ no local à empresa de renting, podendo eventualmente variar entre empresas), as eventuais taxas que vos possam cobrar posteriormente por cada país que pensam visitar e o valor da taxa que cobram por fazer a entrega do carro numa cidade diferente daquela em que foi realizado o levantamento (este valor também é muito variável consoante a empresa). Algo que vos aconselhamos é a que, antes de fecharem os pormenores da reserva via RentalCars, enviem um e-mail directamente para a empresa que estão a pensar escolher para confirmar se os valores e as condições se confirmam todas. Pode ser excesso de zelo, mas preferimos assim. No final não foi preciso nada disso, tendo tudo acabado por correr normalmente e de acordo com o previamente estipulado com a RentalCars.

-Seguro do automóvel: Nem é nosso costume fazê-lo, mas por uma questão de tranquilidade optámos por realizar o seguro do carro com a empresa à chegada, dado que contávamos fazer muitos Km sem saber muito bem que condições de estradas, segurança e que estacionamentos iriamos encontrar. Acaba por ser sempre uma decisão muito pessoal, mas foi o que nos safou da empresa de renting implicar com um “pequeno arranhão” que encontraram algures na busca exaustiva que fazem no final por encontrar algo que nos comprometa.

-Multas de condução: Pelo feedback que fomos recebendo de outros viajantes, tivemos o máximo de cuidado com as regras da estrada, nomeadamente no cumprimento dos limites de velocidade. No Montenegro principalmente, é muito recorrente vermos radares e operações da polícia, por isso não vale a pena darem-lhes motivos para vos mandar encostar e estragar a alegria que esta viagem é capaz de nos transmitir.

-Moeda: Ao passar por diferentes países num curto espaço de tempo, como foi o nosso caso, o câmbio e as diferentes moedas podem tornar-se um assunto algo confuso. Na Croácia a moeda é o Kuna, na Bósnia e Herzegovina o Marco Conversível e no Montenegro é o Euro (apesar de não pertencer à União Europeia). Caso utilizem cartões de crédito ou de débito, tenham atenção às taxas cobradas pelos vossos bancos, algumas delas por vezes elevadíssimas.

-Sugestões de alojamentoTodas as sugestões que fazemos relativamente aos alojamentos refere-se às experiências que tivemos, sendo que tentamos dar um feedback fidedigno que ilustre efetivamente com o que sentimos. Optámos por escolher sempre que possível alojamentos com pequeno almoço incluído e, caso não fosse possível, com cozinha para podermos cozinhar. Outro critério foi o de terem estacionamento próprio, no sentido de podermos poupar neste parâmetro que pode fazer toda a diferença nas grandes cidades. Todas as reservas que fizemos foram através do Booking, sem qualquer problema. Estes pormenores encontram-se nos posts que fizemos relativamente às localidades visitas, com links ao longo deste texto.

-Segurança: Nunca nos sentimos inseguros em nenhum momento da nossa viagem. Óbvio que tivemos os cuidados normais de segurança, que temos em qualquer local a que vamos, mas achámos tudo muito pacato por todos os locais onde fomos passando.

-Outras informações: Aconselhamos sempre a que obtenham estas ou outras informações em relação a cada país que pretendem visitar na área de “Conselhos aos viajantes” no Portal das Comunidades Portuguesas.

Dia 1 – Zagreb 

Mapa Zagreb

Chegados a Zagreb numa solarenga tarde de Julho, num voo directo Lisboa-Zagreb que durou pouco mais de 3 horas, deparámo-nos com um aeroporto (Franjo Tuđman) moderno, amplo e deserto, o que agilizou e muito a recolha de malas.  Após levantarmos o carro no balcão dos Car Rentals que fica logo do lado esquerdo ao chegarmos ao hall das chegadas do aeroporto, partimos em direcção ao centro de Zagreb. No pouco tempo que por lá passámos, encontrámos uma cidade em crescimento, que nunca esquece as suas origens.  Assolada ao longo da história por constantes conflitos, alianças e mudanças, é hoje uma cidade segura e repleta de espaços verdes, que nos fazem sentir em casa. Tem na sua catedral e na praça de S. Marcos alguns dos seus elementos de maior destaque, havendo pela cidade muitos outros pontos de interesse.

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Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse, visitem o nosso post sobre Zagreb.

Dia 2 – Parque Natural de Plitvice (Plitvicka Jezera) e Sibenik

Mapa Sibenik

Depois de arrancarmos cedo e de apanharmos algum trânsito na Auto Estrada E65 à saída de Zagreb, seguimos em direção ao Parque Natural de Plitvice (Plitvicka Jezera). Após estacionarmos num dos parques de estacionamento pagos que disponíveis junto das entradas do parque, por termos já chegado a meio da manhã a fila era extensa para a bilheteira do parque. Ainda assim, demorámos pouco mais de 20 minutos e aquilo com que nos deparámos foi quase saído de um sonho. Águas cristalinas, com tons de azul que nem sabíamos que existiam, com centenas de espécies diferentes de peixes, aves e plantas.

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Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse, visitem os nossos posts sobre Sibenik e sobre os Lagos de Plitvice.

Dia 3 – Parque de Kravice, Blagaj e Mostar

Mapa Mostar

Após arrancarmos cedo de Sibenik em direção à Bósnia e Herzegovina, fizemos as paragens necessárias nas fronteiras terrestres. Das melhores opções que tivemos foi termos ido cedo, pois ouvimos dizer que podemos estar algumas horas na fila, o que aliado ao calor que se fazia sentir não seria de todo agradável. A passagem fronteiriça foi tranquila, tendo apenas pedido os cartões de identificação nacionais por sermos cidadãos da União Europeia, juntamente com os documentos do carro (não se esqueçam de trazer sempre a chamada “carta verde” convosco no momento em que levantam o carro na rent a car).

Ao entrarmos na Bósnia e Herzegovina não sabíamos muito bem o que íamos encontrar, apenas tínhamos delineado dirigirmo-nos para Mostar, com paragem para dar um mergulho nas cascatas de Kravice. As estradas em boas condições e as coordenadas certeiras do GPS encaminharam-nos para o Parque Natural das Cascatas de Kravice. Após deixarmos o carro num parque de estacionamento aberto,  bem organizado e tranquilo junto da bilheteira, pagámos o bilhete que nos dava acesso às cascatas. Após descermos uma rampa que nos pareceu tão grande quanto o calor que se fazia sentir e a curiosidade que nos separava do rio, ficamos sem reação ao nos depararmos com a quantidade de cascatas e de visitantes que aí se encontravam. Após uns mergulhos e nos perdermos com nova ronda de fotografias, seguimos viagem.

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Antes de chegarmos a Mostar passamos em Blagaj, pequena localidade que vem crescendo a nível turístico pelo Mosteiro de Tekija e a nascente do rio Buna que é dentro de uma rocha perto deste Mosteiro. A envolvência perfeita para relaxar, não fosse haver alguma confusão ao nível do comércio de rua e restaurantes nas imediações deste espaço. Ainda assim, aconselhamos a visita a este espaço. Ao chegarem a Blagaj, têm um estacionamento onde pedem 2€ para estacionarem o carro, tendo depois de fazer uma caminhada de 10 minutos até à zona do Mosteiro e da nascente.

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Finalmente chegados a Mostar, são bem vísiveis as marcas da guerra espalhadas por vários edifícios. Ao largarmos tudo no hotel e nos dirigirmos a pé até à zona antiga da cidade, encontramos um enorme bazar junto às margens do Rio Neretva, onde se ergue a imponente Ponte Velha (Stari Most). Esta que é a imagem desta cidade, dá-nos como que as boas vindas a um local que tentar dar a volta por cima à história recente e que abre portas para o futuro. Este é apenas um dos muitos locais a visitar nesta cidade.

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Para informações mais detalhas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem os nossos posts sobre o Parque de Kravice e sobre Mostar.

Dia 4 – Dubrovnik

Mapa Dubrovnik

Partindo uma vez mais bem cedo de Mostar, desta vez em direção à Croácia, tivemos de fazer as mesmas paragens nas fronteiras terrestres. Tenham em conta que se partirem a partir de Mostar como nós em direção a Dubrovnik, podem eventualmente passar a fronteira uma vez mais no chamado “Corredor de Neum” que pertence à Bósnia e Herzegovina. Mesmo quando a vossa viagem é apenas pela Croácia, se quiserem passar por esta zona, confirmem com a vossa companhia de Rent a Car se o seguro do carro está abrangido ou se necessitam de comprar na mesma a carta verde, pois podem contar como necessidade de seguro internacional.

Após mais uma passagem pacata por fronteiras, dirigimo-nos para sul com o intuito de visitar Dubrovnik. De forma a fugirmos do caos com o carro e das dificuldades de estacionamento que lemos que poderiam existir nesta cidade (ainda mais sendo época alta), optámos por nos alojar em Cavtat, cidade mais a sul da que ganhou nova fama com a série “Guerra dos Tronos” e com preços bem mais convidativos. Partindo daqui, através de um ferry da empresa “Adriana” (por menos de 15€/pessoa ida e volta), dirigimo-nos então para Dubrovnik, dando entrada pelo antigo porto antes do almoço, mas não sem antes sermos brindados com uma vista imponente e única das muralhas desta cidade a partir do mar.

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No seu interior, esta cidade tem um encanto próprio, com misturas de estilos que vão do gótico ao renascentista. Entre as visitas ao mosteiros, praças e fontes, existe também a hipótese de percorrer as muralhas, que oferecem uma vista privilegiada sobre os recantos deste museu a céu aberto.

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Quanto a Cavtat, pernoitámos lá mas só acabámos por explorar um pouco mais do que esta cidade tinha para nós oferecer lá mais para a frente na nossa viagem.

Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem o nosso post sobre Dubrovnik.

Dia 5 – Costa do Montenegro

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Voltámos a constatar que acordar cedo e arrancar em direção à fronteira foi uma decisão acertada. Um ponto positivo foi que Cavtat fica a poucos km do Montenegro, o que fez com que demorássemos menos de 15 minutos a chegar à fronteira. Ao entrar no Montenegro, não sabíamos muito bem o que esperar, a não ser o que fomos lendo noutros blogs e pela internet. O nosso objectivo principal era visitarmos Kotor e pernoirarmos em Sveti Stefan, aproveitando para passar por várias localidades ao longo do trajecto. A primeira delas foi Herceg Novi, que se encontra à entrada da Baía de Kotor (Boka Kotorska). Para sermos sinceros, não foi propriamente amor à primeira vista… Além de termos apanhado um dia algo cinzento, as ruas estavam também apinhadas de turistas num corrupio electrizante. Tendo em conta que viríamos ficar aqui mais tarde na nossa viagem, não chegámos a parar, seguindo em direção a Kotor.  

Seguindo pela estrada ao longo da Baía de Kotor (tínhamos a hipótese de apanhar um ferry, como explicamos no post d’ A costa do Montenegro), fomos passando por pequenas localidades piscatórias, quase todas elas com “praias privativas” e parques de campismo cuidados. Aqui deparámo-nos com Perast, que se destaca na imensidão da montanha com as suas igrejas e palácios, assim como pelas duas pequenas ilhas que tem ao seu largo: a Ilha de S. Jorge e a Ilha das Rochas. Mais uma vez ficámos espantados com o elevado número de carros e turistas aqui existentes, o que impossibilitou por completo a nossa visita plena a esta localidade. Era já perto da hora de almoço, fazendo-nos uma vez mais confirmar que, durante a época alta e também aqui nesta zona, convém irmos cedo aos diferentes locais, caso contrário corremos o risco de apanhar grandes enchentes.

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Já quase a chegar a Kotor, apanhámos filas para entrar na cidade que nos obrigaram a ficar mais de 1 hora para percorrer menos de 10 km. Esta cidade, na qual se destacam as suas muralhas numa primeira abordagem, tem no seu interior uma organização que faz lembrar Dubrovnik, com estruturas imponentes de onde se destacam praças e igrejas. Finalmente almoçámos aqui, numa esplanada na praça central com vista para a enorme escadaria das muralhas (1350 degraus até 1200m de altura). Para entrar nesta zona é necessário comprar bilhete e dizem que, daí, se tem uma vista privilegiada do fiorde, um dos poucos existentes fora dos países nórdicos da europa.

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Finalmente, já a chegar ao final da tarde, chegamos a Sveti Stefan. Após largarmos tudo no hotel, descemos uma escadaria que nos leva até à praia para um mergulho merecido após um dia intenso. Já nas águas cristalinas do Adriático, o que mais salta à vista é a pequena península, que em tempos foi uma vila piscatória e é hoje um hotel de luxo fechado a visitantes. Regressados ao hotel,  comentamos como fomos invadidos por aquele cansaço agradável, que apenas se sente quando temos a oportunidade de viajar e conhecer tantas coisas novas.

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Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem o nosso post sobre A costa do Montenegro.

Dia 6 – Lago Skadar

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Deixando Sveti Stefan, seguimos para Virpazar, localidade a partir de onde se consegue ir numa aventura pelo lago Skadar. Tínhamos altas expectativas para esta zona do Montenegro, sabendo de antemão que estávamos perante o maior lago da península balcânica e o terceiro maior da Europa. Optámos por uma visita privada ao lago pela empresa Golden Frog, e foram duas horas memoráveis. A quantidade de fauna e flora aqui presentes, especialmente de nenúfares que nos encaminhavam como se de uma estrada se tratasse, juntamente com um mergulho em lago aberto no final, fizeram deste um ponto alto da viagem e que ainda hoje nos faz suspirar com saudades cada vez que vemos uma fotografia.

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Pernoitámos num bungalow excelente, na encosta do rio, que nos fez sentir completamente em comunhão com a natureza.

Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse neste local, visitem o nosso post sobre O lago Skadar.

Dias 7 e 8 – Parque Nacional Durmitor

Mapa Durmitor

Seguimos para norte, numa viagem de aproximadamente 150km, feitos em 2h30, para chegarmos ao Parque Nacional Durmitor. O caminho faz-se muito bem, excluindo nos últimos km da viagem em que a quantidade de curvas apertadas nos obriga a manter os reflexos em alta. As paisagens verdejantes à chegada contrastam com as massas rochosas que se erguem no horizonte.

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A pequena e familiar localidade de Zabljak recebe-nos antes de entrarmos no Parque Natural propriamente dito, apenas guiados pelas coordenadas do GPS. Neste Parque encontramos trilhos tremendos e até muito acessíveis, que nos levam a lugares inesquecíveis como o Lago Negro ou o Monte Curevac, de onde podemos observar o maior desfiladeiro da Europa. Nesta zona, tudo parece diferente ao longo do dia, tais são as cores e a imensidão de natureza que aqui encontramos.

Depois de vários trilhos explorados e de já mal sentirmos as pernas de tanto caminhar, concluímos o nosso dia uma vez mais com uma sensação de termos sido abençoados com uma experiência memorável.

Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem os nosso post sobre o Parque Nacional Durmitor.

Dia 9 – Herceg Novi

Mapa RoadTrip Herceg Novi

Considerando que ainda não tínhamos aproveitado o suficiente das praias da costa do Montenegro e que precisávamos de recuperar da azáfama dos últimos dias, marcámos previamente no nosso trajecto um regresso a Herceg Novi, onde pudemos aproveitar ao máximo aquela sensação de dolce far niente.

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Para informações mais detalhadas em relação a alojamentos, restaurantes e pontos de interesse nestes locais, visitem os nosso post sobre o A costa do Montenegro.

Dia 10 – Cavtat

Mapa RoadTrip Cavtat

Este último dia foi apenas para aproveitar praia e descontrair, no regresso às praias croatas. Cavtat, com apenas 2000 habitantes, goza de uma localização privilegiada (à beira mar, a 5km da Bósnia e Herzegovina e a 15km do Montenegro), oferece-nos ainda a hipótese de fazer uma caminhada na marginal, repleta de bares e restaurantes, tudo em ambiente familiar.

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Considerando que o nosso voo de regresso partia durante a madrugada do dia seguinte do aeroporto de Dubrovnik (fazendo escala em Zagreb, antes de se dirigir para Lisboa), decidimos pernoitar em Cavtat por ficar a apenas 10 minutos de carro do aeroporto.

Curiosidades da viagem

  • Percorremos 1419km de carro ao longo desta roadtrip;
  • Atravessámos no total 6 fronteiras durante todo o trajecto;
  • Sem estar programado, esta viagem coincidiu com o Mundial 2018, em que a Croácia chegou à final. A loucura era geral nas ruas e achámos muito engraçado que, até na Bósnia onde assistimos à final, parecia que nem tínhamos chegado a atravessar a fronteira, tal era a euforia com o apoio à seleção croata.
Itinerário inspirado nos blogs Destinos Vividos e Viagens à Solta

Respostas de 5 a “Roadtrip de 10 dias pelos Balcãs”

  1. Avatar de Filipe Daniel da Costa Magalhães
    Filipe Daniel da Costa Magalhães

    Que Espetacular 🙂 Utilizaram dados móveis? Se sim como fizeram?

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    1. Olá Filipe. A nossa rede nacional é a Vodafone, na Croácia funciona o roaming. No Montenegro e na Bósnia existia uma opção de “Global Daily Roaming”, que tem um valor fixo diário se precisássemos de ativar. Mas nem foi preciso e usámos o Wi-Fi dos alojamentos depois ☺️

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      1. Avatar de Filipe Daniel da Costa Magalhães
        Filipe Daniel da Costa Magalhães

        Obrigado. É mais pela questão do gps porque o restante os alojamentos terão essa possibilidade.

        Filipe Magalhães

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      2. Experimente a App “Maps Me”, que tem a hipótese de fazer o download dos mapas por regiões para que sejam usados em offline ☺️

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  2. Avatar de Filipe Daniel da Costa Magalhães
    Filipe Daniel da Costa Magalhães

    Sim. Da pesquisa que fiz dizem que esse e o melhor. Mas o maps sempre e mais intuitivo. Vamos ver. Obrigado.

    Filipe

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