Tóquio

Tóquio é a capital e maior metrópole do Japão. Ao contrário do que se pensa, não é apenas uma cidade, mas sim uma das 47 províncias deste país, que abrange no seu interior vários distritos (ou bairros) e municípios. Entre os seus 35 milhões de habitantes, consegue contrastar a tecnologia de ponta e o modernismo arquitectónico, com as tradições ancestrais e templos isolados. Posto isto, estão a ver a imensidão de coisas para ver, com um planeamento que tem de ser muito bem pensado por cada pessoa que visita esta metrópole, de forma a ir ao encontro das expectativas de cada um. E acreditem, Tóquio vai bem ao encontro de todas essas expectativas, tendo-nos transportado como que para outra dimensão ao longo de dois (curtos!) dias, neste que seria o nosso primeiro contacto com este país.

Chegados à capital japonesa, a primeira decisão que tivemos de tomar foi qual a melhor forma de nos deslocarmos para o centro da cidade e entre os vários pontos que queríamos visitar:

COMO CHEGAR AO CENTRO DA CIDADE A PARTIR DOS AEROPORTOS:
Existem dois principais aeroportos em Tóquio, o Aeroporto Internacional de Narita e o Aeroporto de Haneda, e nós acabámos por utilizar ambos, um à chegada e outro à partida.
Na ligação do Aeroporto Internacional de Narita ao centro de Tóquio (Tokyo Station) usámos o Narita Express (N’EX, da companhia JR), por considerarmos o serviço mais rápido. Os bilhetes rondam os 3070 JPY/pessoa (25€) por viagem, podendo sair mais barato se comprarmos ida e volta.
Na ligação ao Aeroporto de Haneda, utilizámos o Tokyo Monorail. Uma das estações que liga, por Monorail, este aeroporto ao centro de Tóquio é a estação de Hamamatsucho, perto da Torre de Tóquio, custando a viagem 490 JPY/pessoa (aproximadamente 4€), com a duração de 20 minutos.

COMO DESLOCAR PELA CIDADE:
Depois de muito pensarmos sobre isto, optámos por utilizar sempre o metro de Tóquio, comprando passes diários quando valesse a pena, pois havia dias em que compensava mais comprar viagens simples ou de ida e volta (por precisarmos menos de transportes). O metro de Tóquio é bem mais simples do que pensámos, encontra-se sempre traduzido para inglês, sendo que muitas vezes nem precisávamos de decorar os difíceis nomes das estações, já que todas elas se encontram numeradas dentro de cada linha, com os metros a seguirem depois o sentido ascendente ou descendente dos números de cada estação. Os passes de 24horas custam 800 JPY (aproximadamente 6,50€) e os bilhetes simples de 1 zona rondam os 170 JPY (1,40€), podendo ser sempre adquiridos nas máquinas automáticas (que aqui têm normalmente opção de inglês), mas raramente aceitando cartões de crédito/débito. O metro tem também uma app, que pode facilitar o planeamento de cada viagem.

Como já dissemos, o tempo na cidade não foi muito e com a imensidão de coisas lindíssimas para ver, tivemos de selecionar aquilo que, para nós, era imperdível. É isso que partilhamos de seguida:

Templo Senso-ji

Como chegar: Uma das formas mais fáceis de lá chegar é apanhando o metro e saindo na estação Asakusa (G19), da Ginza Line – G, encontrando-se o templo a poucas centenas de metros de distância.

Uma das paragens obrigatórias e uma das primeiras que fizemos no Templo Senso-ji. Localmente também conhecido como Templo Asakusa Kannon, é um templo budista, um dos mais visitados da capital japonesa e também o mais antigo, já que a sua construção remonta a 628. Apesar da sua antiguidade, a maioria dos edifícios são construções relativamente recentes, devido à destruição aqui provocada pela guerra.

O caminho entre a estação Asakusa e o Templo faz já parte da experiência que tivemos ao visitar este local. Depois de cruzarmos o Portão Kaminari (localmente conhecido como Kaminarimon), onde encontramos o símbolo de Asakusa, acabamos por nos ver envolvidos no mercado de rua maravilhoso.

Conhecido como Nakamise, este mercado centenário está confinado a uma rua de 200 metros à entrada do templo, encontramos lembranças originais e vários snacks típicos, numa mistura de cheiros, cores e movimento únicos. Enquanto percorremos estas ruas, vamo-nos cruzando com vários japoneses vestidos com kimonos, trazendo, do nosso imaginário para a realidade, pequenos detalhes que ansiávamos por encontrar.

Nakamise

Mais adiante, erguia-se a entrada do templo e reparamos que logo aqui existem rituais próprios, que começam logo pela entrada no próprio templo. Os localmente chamados chōzuya ou temizuya, são locais de purificação que nos preparam (corpo e espírito) para a vivência que vamos encontrar de seguida. Decidimos realizá-los, para melhor experienciarmos esta visita, num ritual simples (não obrigatório e que realizamos sozinhos).

Local de purificação, antes da entrada nos templos

Antes de subirmos a escadaria do Templo Senso-ji, não podemos deixar de reparar que este é ladeado por um imponente pagoda de cinco andares, edifícios também eles com um simbolismo muito forte e próprio. Ao entrarmos no hall principal do Templo, deixámo-nos envolver pelo movimento ali existente, onde as pessoas se misturavam e se dividiam entre aqueles que apenas visitavam e aqueles que aqui vinham cumprir as suas promessas e orações.

Não saímos do templo sem concluir o ritual, que consiste em tirar um Omikuji. Estes são encontrados nos templos e nos santuários (tanto budistas com xintoístas), e consistem em papeis específicos que nos calham à sorte, concedendo (ou não) boa fortuna a quem os tirar, por 100 JPY (0,80€). Se tivéssemos tido um mau pronúncio, teríamos de colocar a folha enrolada juntamente com outras que lá se encontram, para deixarmos para trás o que de mal tivéssemos. No nosso caso só nos foram concedidos bons pronúncios, pelo que agradecemos e seguimos a nossa jornada.

Local onde se deixam os Omikujis com maus pronúncios

Parque Ueno

Como chegar: Encontra-se na zona norte da província, sendo facilmente acessível de metro pela Ginza Line – G ou pela Hibiya Line – H, devendo sair-se na estação Ueno (G16 ou H17), que fica mesmo à frente de uma das entradas principais do parque.

Sem dúvida um outro sítio imperdível na capital japonesa é o Parque Ueno. Fundado em 1893 e um dos maiores parque públicos do Japão, encontra-se no local onde em tempos existiu um parte do Templo Kaneiji, um dos maiores e mais ricos templos da cidade. Aqui, actualmente, existem alguns dos museus mais relevantes da cidade, como o Museu Nacional da Arte Ocidental, com obras de artistas ocidentais, como Monet, Van Gogh, entre tantos outros; e o Museu Nacional de Tóquio, com peças históricas da arte japonesas, sendo o maior e mais antigo museu do Japão. Mas, mesmo não tendo intenção de visitar estes museus (como era o nosso caso), este parque vale a visita, pois no seu interior encontramos ainda vários templos e jardins únicos com entradas gratuitas, como os que descrevemos de seguida.

A primeira paragem foi que fizemos foi junto ao Templo Kyomizu Kannon, um templo cuja varanda de madeira se inspira no templo Kiyomizudera em Kyoto. É um dos locais com vestígios mais antigos neste parque, tendo sido construído em 1631 ainda como parte do Templo de Kaneiji. Deve o seu nome a Kosodate Kannon, a deusa da concepção, e é particularmente popular entre as mulheres locais que planeiam ter filhos. Voltamos a reparar que, também aqui, se realiza o ritual de purificação antes da entrada no templo. Decidimos não o falhar (apesar de não ser obrigatório) e entramos…

Do alto da varanda do Templo Kyomizu Kannon conseguimos ver mais abaixo o lago Shinobazu e é para lá que seguimos. Este imenso lago está repleto de lótus, uma planta com um simbolismo muito forte, especialmente no budismo, onde a longevidade desta planta simboliza a vida eterna e a renovação.

No centro deste lago e facilmente acessível encontramos o Templo Bentendo, dedicado ao culto budista e com uma forma octogonal muito característica. Este templo é dedicado a Benten, deusa da riqueza, saúde, música e sabedoria. Os rituais aqui diferem do último templo que visitámos e vale sempre a pena realizá-los para conseguirmos “sentir” um pouco mais esta visita.

Detalhes à entrada do Templo Bentendo

Também facilmente identificável e mais no centro do Parque, encontramos um corredor discreto mas imperdível de toriis vermelhos, que nos permite aceder ao Santuário Gojo (Gojo Shrine), dedicado ao culto xintuísta. Este templo, dedicado a Inari, deusa da fertilidade e da agricultura, tem a raposa como símbolo, não sendo assim de estranhar que se encontrem por aqui várias estátuas de raposas.

Entrada do Santuário Gojo

Por esta altura (Outubro) este jardim é lindo, mas ganha toda uma beleza especial durante os meses de março e abril (início da primavera), com as cerejeiras em flor, proporcionando a quem o visita nessa altura um espectáculo único.

Visitando este parque, reservem sempre algum tempo para conhecer o Ameyoko, um tradicional mercado de rua existente nesta zona, perto das estações de metro. O nome relaciona-se com o que aí começou por existir, considerando-se ser uma abreviatura de “Ameya Yokocho”, que significa beco das lojas de doces. Hoje encontramos aqui um pouco de tudo, desde roupas, alimentos, especiarias e até cosméticos, estando habitualmente em funcionamento entra as 10:00 e as 20:00. Encontram também aqui vários restaurantes típicos, que convidam para uma pausa ou refeição se for o caso.

Palácio Imperial

Como chegar: Fica a 10 minutos a pé da estação de metro de Tokyo (M17) da Marunochi Line.

O Palácio Imperial e os seus jardins circundantes também valem a visita numa passagem por Tóquio. Este encontra-se no local do histórico Castelo Edo, foi já destruído e reconstruído após a II Guerra Mundial e é actualmente a residência oficial da família imperial do Japão. Entrámos neste recinto pela Sakuradamon Gate, uma imponente porta da madeira que nos indica o caminho para o interior.

Sakarudamon Gate

Aqui chegamos à chamada Kokyo Gaien, a grande praça e jardim em frente ao Palácio Imperial, onde vislumbramos o interior do recinto dos jardins do Palácio, o máximo que nos foi possível ver por aqui. Aqui, nesta perspectiva, destacam-se também as duas pontes que formam uma entrada para os jardins internos do palácio, das quais se destaca a ponte de pedra mais próxima de nós a este nível, chamada de Meganebashi, que se traduz como “a ponte dos óculos” pelo efeito que produz no lago.

Ponte Meganebashi

Infelizmente não nos foi possível visitar o interior do Palácio, dado que geralmente não está aberto ao público, salvo em raras excepções como a 2 de janeiro (para a saudação de ano novo) e a 23 de fevereiro (pela ocasião do aniversário do imperador). O que pode ser visitado o resto do ano são apenas os jardins internos do Palácio, através de visitas guiadas em grupo. Estas duram aproximadamente 75 minutos e são realizados diariamente em inglês e japonês, de forma gratuita, às 10:00 e 13:30, exceto aos domingos e segundas-feiras. As reservas antecipadas são sempre aconselhadas, podendo ser feitas através da Imperial Household Agency, mas as inscrições no mesmo dia antes do início das visitas também são possíveis, no Portão Kikyo-mon (estando sujeitas a número máximo de visitantes).

Adjacentes às áreas internas do palácio, existem ainda os Jardins Este do Palácio Imperial, abertos ao público durante todo o ano e também eles gratuitos. Nem que seja de passagem, vale também a pena conhecê-los.

Santuário Meiji- Jingu

Como chegar: Utilizando a Chiyoda Line – C ou pela Fukutoshin Line – F, a entrada no parque fica a poucos metros de distância da estação de metro Meiji-jingumae “Harajuku” (C03 ou F15).

A entrada do Parque do Santuário destaca-se pelo enorme torii aqui existente. Este santuário é um dos mais importantes do Japão para o Xintoísmo, tendo sido concluído em 1920 em honra do Imperador Meiji e da sua esposa, primeiros imperadores da época do considerado “Japão Moderno”. Também aqui dizem ter sido sofridas duras marcas de destruição durante a Guerra Mundial, mas estas já não são actualmente visíveis.

Posto isto, o enorme torii da entrada do Parque do Santuário preparava-nos para a grandeza do que íamos encontrar de seguida. Segundo a religião Xintoísta, estes objectos marcam a entrada ou aproximação de um santuário, marcando como que a passagem do mundo terreno para um território sagrado. Depois de o atravessarmos, entramos numa floresta que transmitia uma tranquilidade enorme, onde curiosamente não encontrámos muita gente, apesar de termos lido que também ele é um dos mais movimentados da capital japonesa. Dizem existir aqui mais de 100 mil árvores, todas elas doadas e oriundas de todos os cantos do país, durante a construção do Santuário. Até à entrada propriamente dita do Santuário, o trilho por este jardim leva-nos por pontes, rios e até mesmo a uma “parede” de barris de sake doados.

Mais adiante, um novo torii (semelhante ao que tínhamos visto antes) marca o caminho para onde queríamos ir.

O Santuário Meiji-Jingu não difere dos restantes no que toca aos rituais, havendo também aqui o ritual de purificação antes de entrar. A entrada é gratuita e, no seu interior, encontramos também o templo principal, onde podemos observar ou participar nos rituais existentes. Ao redor existem diversas lojas de objectos relacionados com a prática do xintoísmo. Mesmo não estando familiarizados com esta prática religiosa, nem que seja pela energia que aqui se sente, vale a pena parar aqui por momentos.

Se tiverem tempo, visitem ainda o Parque Yoyogi, mesmo ao lado do complexo do Santuário Meiji-Jingu. Este parque é um dos maiores de Tóquio e também onde, especialmente aos domingos, os locais passam tempo em família, assumindo cores em paisagens ainda mais especiais durante a Primavera e o Outono.

Torre de Tóquio

Como chegar: A estação de metro mais próxima é a Kamiyacho (H05) da Hibiya Line – H, que dista entre 5 a 10 minutos da Torre.

A Torre de Tóquio é um dos símbolos da cidade. Esta imponente torre de aço tem 333 metros de altura, mais 13 metros do que a Torre Eiffel que lhe serviu de modelo, e teve como principal objectivo marcar o renascimento do país no pós guerra. Foi desde a sua construção, em 1958, o edifício mais alto do país, tendo perdido em 2012 esse título para o Tokyo Skytree.

Além de ser um ponto turístico famoso, tem também como objectivo servir como antena de transmissão. Não chegámos a visitar o seu interior, porque achámos caro, mas oferece uma vista privilegiada sobre a cidade. Existem aqui duas opções de vista, com preços distintos. O patamar principal e primeiro a ser atingido aos 150 metros de altura, pode ser acedido por escadas ou elevador, tendo um custo de entrada de 1200 JPY por pessoa (aproximadamente 10€). Além da vista em redor, neste patamar existem vidros panorâmicos no chão, cafés e restaurantes à disposição dos visitantes. Existe ainda a opção de subir aos 250 metros de altura, para um 2º patamar, sendo o custo total (que inclui ambos os patamares) de 3000 JPY por pessoa (aproximadamente 25€), podendo passar a 2800 JPY (23€) se comprados online no site oficial. Aqui a vista é mais privilegiada e, dizem, ser possível observar inclusive o Monte Fuji ao longe em dias de boa visibilidade.

Assim, mais do que visitar o interior da Torre de Tóquio, quisemos encontrar um lugar onde tivéssemos uma boa visibilidade sobre este monumento e, se simultaneamente fosse um local para relaxar, seria juntar “o útil ao agradável”. E foi mesmo isso que encontrámos! O Parque Prince Shiba (coordenadas 35°39’22.1″N ; 139°44’49.6″E) foi um achado, onde pudemos aproveitar uma vista privilegiada sobre a Torre, deitados na relva e rodeados de templos únicos.

Área de Shibuya

Como chegar: Através da estação de metro de Shibuya, uma das mais movimentadas da cidade. Tem ligação com a Hanzomon Line – Z (Estação Z01), com a Ginza Line– G (G01) e com a Fukutoshin Line– F (F16), devendo dirigir-nos para a saída de Hachiko.

Shibuya é um dos distritos de Tóquio e tem, na sua famosa intersecção de passadeiras, um dos seus locais mais famosos. Esta área é maioritariamente dedicada a compras e entretenimento, assumindo à noite toda uma mistura de sons e cores, que lhe confere o estatuto de uma das áreas mais coloridas de Tóquio, e que é, na nossa opinião, imperdível.

Um dos principais objectivos ao chegar é, realmente, ter a melhor perspectiva sobre a famosa intersecção. Uma delas começa logo por ser numa passagem de vidro entre a Estação JR Shibuya e um edifício chamado Shibuya Mark City. Daqui, num local ainda pouco conhecido para fotografar, este corredor de vidro dá-nos uma primeira perspectiva, onde as pessoas se cruzam freneticamente a cada sinal verde dos semáforos.

Outro local (e também um dos mais movimentados) para ter uma perspectiva sobre a intersecção é o Starbucks que, publicidade à parte, tem uma vista muito próxima (ao nível do primeiro andar), ou não se encontrasse mesmo no cruzamento. Podem entrar e tentar ter a melhor vista deste ponto, mesmo sem consumir, mas preparem-se para a grande afluência de pessoas com a mesma intenção.

Um outro que também experimentámos foi o Mag’s Park, que existe desde 2018. Numa varanda panorâmica, que está localizada e tem acesso identificado pelo centro comercial Magnet by Shibuya 109, conseguimos observar a intersecção ao nível de um 8º andar. Esta é a única opção paga das que aqui referimos, custando 600 JPY por pessoa (aproximadamente 5€), podendo ser comprada no local e estando sempre condicionada à afluência de pessoas e condições climatéricas existentes.

Perspectiva a partir do Mag’s Park

Mas, para nós, a verdadeira experiência está em atravessar a intersecção e poder vaguear por entre as ruas e ruelas de Shibuya. As imagens falam por si!

Cruzamento de Shibuya

Também aqui encontramos a estátua do famoso Hachiko, aqui erigida para homenagear o cão que durante anos aqui vinha esperar o seu dono, mesmo após o seu falecimento.

Onde comer: Em Tóquio tivemos vários sítios que nos cativaram, no que a experiências gastronómicas diz respeito. Mas nenhum que superasse o Genki Sushi, ao ponto de termos ido repetir a experiência em dias distintos. Este encontra-se na região de Shibuya, a poucos metros da intersecção. Como o nome indica, o prato principal é o sushi (que até é de boa qualidade), mas a experiência vale também a pena pela forma como este é servido, sendo que escolhemos individualmente em ecrãs digitais (com informação traduzida para inglês, o que é uma enorme vantagem por estes lados) as peças que queremos comer e estas surgem, momentos depois, em rápidos tapetes rolantes mesmo à nossa frente. O chá verde em pó estava sempre disponível e era gratuito. O preço é acessível, dependendo do número de peças que quiserem comer, mas nunca gastámos mais de 15€ no total e vínhamos mesmo “bem tratados”.

Onde ficar: Hotel The B Tokyo Akasaka. Um verdadeiro achado, num bairro pacato e com preço convidativo (a rondar os 70€/noite), com pequeno almoço japonês incluído. Pertencente a uma famosa cadeia de hotéis do Japão, tinha as condições ideais para restabelecer energias após dias intensos de exploração pela cidade, com a vantagem de ficar próxima da estação de metro de Akasaka, o que nos permitiu circular facilmente pela cidade. Repetíamos a experiência.

Dicas extra:
Utilização de dinheiro: uma coisa com que nos deparámos é que nem sempre é possível pagar com cartão de crédito/débito (até mesmo em máquinas automáticas), pelo que aconselhamos que levantem dinheiro logo que possível para não serem apanhados desprevenidos.

Lojas de jogo : Um pouco por todo o lado vamos encontrando várias casas de jogos, que vale a pena experimentar. Com os trocos que tiverem, podem experimentar jogos diversos, tanto para agarrar peluches, como de dança ou perícia. O ambiente aqui chega a ser frenético, com as músicas dos diversos jogos a assumirem destaque e com os locais a vibrarem e a viverem ao máximo as experiências.

Maps.me : Se já conhecerem esta app, utilizem-na ao máximo no Japão. Se não conhecerem, façam o download e comecem a usar. Esta tem a vantagem de podermos fazer o download prévio dos mapas das cidades/países para onde vamos, podendo servir como GPS offline durante as nossas viagens. No Japão assumiu, para nós, um papel ainda mais preponderante para nos deslocarmos pelos vários locais, dada a barreira linguística e os sinais com caracteres que nem sempre conseguíamos decifrar.

Carimbos: Um pouco por toda a cidade encontramos carimbos, que são colecionáveis e uma óptima recordação se assim entenderem. A maioria destes são encontrados nas estações de metro, sendo todos diferentes e associados a algo típico daquela região. Estes são gratuitos, podem ser aplicados por nós mas, se pretenderem coleciona-los, devem ir preparados com um caderno, já que nem sempre existem folhas disponíveis.
Também nos templos existem carimbos, estes pagos, mais formais e elaborados, feitos em parte à mão e no momento. Aqui, nas lojas destinadas ao efeito e devidamente identificadas, podem ser adquiridos os livros (tipo passaporte) chamados de Goshuincho, que rondam os 1000 JPY (aproximadamente 8€), e depois mediante um donativo ao templo que devemos dar, normalmente entre os 300 e os 500 JPY, fazem este carimbo único.
No nosso caso, optámos apenas por colecionar os gratuitos, o suficiente para termos mais uma recordação única da nossa passagem pela capital japonesa.

Alguns dos carimbos que colecionámos em Tóquio

6 thoughts on “Tóquio

  1. Sem dúvida, uma cidade vibrante, que como dizem conjuga elementos modernos e antigos, espirituais e de entretenimento, japoneses e multiculturais, entre tantos outros aspectos! Acho que é uma metrópole pela qual nos apaixonamos facilmente!

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