O Parque de Skaftafell, integrado desde 2008 no Parque Nacional de Vatnajökull, é um dos pontos imperdíveis da passagem pelo sul da Islândia. Por entre vários trilhos, todos eles também com paisagens de cortar a respiração, encontramos cascatas únicas e uma mistura de tons que valem a pena conhecer.

Chegámos ao Parque de Skaftafell ao início da manhã. O nosso principal objectivo era explorar um dos trilhos desde parque, que desde que foi integrado no Parque Nacional de Vatnajökull, é o maior parque natural da Europa com 12 000 km².

O parque de estacionamento pago do parque tinha vários lugares disponíveis apesar da já grande afluência de turistas. Deparamo-nos com áreas para acampamento neste local (que parece poder ser feito entre Maio e Setembro). Ao nos dirigirmos para a entrada do parque, encontramos o Skaftafell Visitor Centre, onde podemos obter informações de actividades desenvolvidas e tours pagas, bem como pagar o estacionamento do carro. Atenção que para isto necessitam de colocar o vosso número de matrícula na máquina para a emissão do documento que devem colocar em local visível no vidro do carro, sendo que um dia de estacionamento de um carro de 5 lugares neste Parque custa 750 ISK ± 5,70€.

Encontramos à porta do edifício um placard com os vários trilhos disponíveis no Parque, que vão ao encontro de todos os gostos e capacidades físicas. Todos eles estão classificados quanto à distância a percorrer (entre 3,7 km a 27,8 km), duração expectável (entre 1h a 10h) e à dificuldade associada (fácil, desafiante ou difícil).

Optámos pelo trilho S2, que era das mais fáceis e percorria uma distância de 5,5 km, levando-nos a um dos nossos principais objectivos neste parque, a Svartifoss.

Esta cascata, cujo nome significa a cascata negra, é uma das mais conhecidas da Islândia, apesar de não ter um grande caudal de água. A sua envolvência única com colunas de basalto que parecem ter sido recortadas geometricamente, dão-lhe um encanto especial que fazem ainda mais valer uma visita.

Infelizmente, dado ter nevado bastante nos dias prévios à nossa visita, não conseguimos fazer o resto do trilho que queríamos, tendo voltado para trás logo após a visita à Svartifoss.

No nosso regresso à Islândia, porque sem dúvida contamos regressar, iremos voltar aqui para explorar outros trilhos que ainda não conseguimos visitar desta vez.

Dicas extra:

• A aplicação Maps me foi mais uma vez uma óptima ajuda ao longo do trilho, orientado-nos e dando-nos dicas extra para pontos que de outra forma poderiam passar despercebidos. Pode usar-se offline (se tiverem realizado previamente o download do mapa do país em causa) e é algo que nos acompanha constantemente.